sábado, 30 de abril de 2011

Filosofia Moderna: ainda há esperança?

Por qual razão busca o filósofo adquirir conhecimento? Seria uma tentativa frustrada de alcançar uma explicação para a falta de razão intrínseca a existência humana? Ou apenas uma forma de ocupar o vazio do coração, que é movido apenas por emoções e conotações sem coerência? Também – poderia assim dizer – que ele deseja apenas se eximir de toda culpa de não ter tentando, ou quem sabe, sentir-se superior a todos os que o cercam, desprovidos não de inteligência, e sim da vontade de respostas.

Viver é tão fácil como morrer. Mais fácil ainda é quando os outros – não nós, filósofos modernos – tendem a continuar no ócio da alienação espiritual, crendo em dogmas extravagantes demais para serem entendidos como verdade.

A maior parte dos “vícios” compartilhados pela sociedade leva inexoravelmente o ser humano à destruição. Não acontece diferente com a sabedoria. Quanto mais nos imiscuímos nos propósitos da vida, mais nos perdemos em suas entrelinhas.

Se existe uma força superior, ela não nos dará a verdade de forma tão fácil. Nós – filósofos – temos que ser merecedores dela; respeitando as limitações e a ignorância.

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