segunda-feira, 4 de abril de 2011

O Terror Está em Casa

Depois de Bin Laden, Saddam Hussein e companhia, são os próprios cidadãos americanos, imigrantes ou não, que estão atentando contra a segurança nacional do país.

Agora, infelizmente ou felizmente, os Estados Unidos não poderão tentar amenizar coercitivamente qualquer tipo de ameaça, já que elas brotam do seio da sociedade.

Engraçado é que, tais barbáries não foram cometidas por cidadãos com pouca instrução ou nível de discernimento. Na maioria das vezes, eles se mostraram com uma inteligência acima da média, e com uma capacidade de planejamento inacreditável.

Quem aqui ainda se lembra do famoso caso do atirador de Washington? Em outubro de 2002, um veterano da Guerra do Golfo Pérsico chamado John Allen Mohamed aterrorizou a cidade de Washington durante três semanas, matando cerca de 10 pessoas, inclusive uma agente do governo. Seu parceiro, Malvo, tinha apenas 17 anos na época em que tais delitos foram cometidos.

Malvo, assim como os jovens de Columbine, ou o jovem solitário da Virgínia Tech, protagonizaram episódios que nos levam a um caminho de profunda reflexão.

O que Eric Harris, de 18 anos, Dylan Klebold de 17 anos, Malvo de também 17 anos e Cho, de 23 anos, tinham em comum?

Fácil seria traçarmos o perfil de todos como psicopatas sociais, prontos para eclodirem, e explodirem, a qualquer minuto. É como jogar toda a culpa ao fisiológico, e deixar o Estado imune a qualquer avaliação de sua culpabilidade.

Tem-se aberto um perigoso precedente para a sociedade americana: os jovens estão se tornando heróis para seus semelhantes. Heróis de uma luta contra o isolamento social e a imensa solidão em que muitos são levados.

Heróis que, munidos de drogas legais, como remédios antidepressivos, são levados a perigosas atitudes, sejam de consumo exagerado da droga, de crise de abstinência ou até mesmo de uma falha em sua atuação no organismo

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