quarta-feira, 6 de abril de 2011

Sentimentos maleáveis

Sentimentos são maleáveis.

Vejo muitos amigos sofrerem com o término de sólidos relacionamentos. Não digo sólido no plano do respeito mútuo, e sim, da convivência diária.

Há três anos aprendi uma lição que, no plano lógico-racional não funciona da forma mais simples, mas que a risada um dia provará sua importância. Na maior parte dos relacionamentos nós não estamos presos ao “amor”. Ele, nem de perto, aproxima um casal. Estamos presos ao que chamam de “apego”. Ao apego que a relação proporcionou. Quando nos separamos, nos sentimos desequilibrados, com nossa rotina rompida de forma abrupta. Este é o principal fator que traz as pessoas para junto da depressão. Elas não sentem faltam do “companheiro” em si, mas da vida que tinham. Sentem falta do apego, do carinho e da atenção.

Ser solteiro exige muito de si mesmo. Exige apegar-se a si e buscar carinho em nosso próprio coração.

Infelizmente a maior parte dos casais não está preparado para compreender tal tipo de pensamento. Infelizmente sofrem com a concepção equivocada do que é o “amor” e acabam padecendo atrás de um malfadado apego, que a cada dia os transformará em escravo da própria rotina.

É forçoso reconhecer que não é fácil. É forçoso reconhecer que precisamos sofrer. Mas devemos encarar o sofrimento como uma dor que cura as mazelas do coração e que depois de cicatrizada nos fará sorrir e perceber que éramos sós e livres, e que, podemos amar sem a necessidade do sentimento da posse.

Utilizemos o riso: o riso que hoje nos acomete quando nos lembramos de uma situação pretérita onde o mundo parecia ter chegado ao fim.

Pensando no riso, tenho certeza de que iremos descobrir que nem todo fim, é o destino final do caminho do seu coração.

Um comentário:

  1. Adorei essa mensagem, é totalmente correta. Ando sumida, mas saiba que tenho uma grande admiração por você e sempre leio seus emails, são um conforto para minha alma. beijos no coração.

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