domingo, 26 de junho de 2011

Jarro de Barro

Dizem que duas pessoas distintas podem conviver debaixo do mesmo teto. Há também quem diga que duas pessoas iguais, conseguem se suportar todos os dias.

Em que pese tais afirmativas, há algo que não ser esquecido: o que irá unir você a outrem, não é apenas as afinidades, e sim, a forma de compreender a diferença inerente a todos os outros seres humanos.

Cabe então a ti, escolher a voz da melhor razão. Afastar-se ou fazer concessões, mesmo as mais dolorosas. Como Sidarta Gautama disse com muita propriedade certa vez: a dor é inevitável, o sofrimento não.

Um relacionamento é como uma rocha que desce a montanha. Se ele não vai bem, a tendência é que as coisas piorem com uma grande velocidade.

Por isso, eu não gosto de pessoas de meias-palavras, do tipo que diz: estou chateado contigo.

Quando você se questiona qual o motivo da chateação, para tentar contornar a situação, a pessoa retruca: deixa para lá.

Fica evidente que ela continuará a ficar chateada, acumulando um considerável número de insatisfações pronto para eclodirem a qualquer momento.

Minha avó costuma dizer que “são pessoas de teto baixo”. Acho que é uma expressão antiga, para designar pessoas sem muito “intelecto”.

Não tiro a razão dela. De fato, deixar-se ficar incomodado com algo, e manter-se resignado, não é um bom sinal.

Como digo: uma relação é como a senhora que molda um jarro de barro. Ela precisa das duas mãos para ter sucesso. Caso falte uma delas, o barro espalha-se por todo o ambiente. É a mesma coisa com o relacionamento.

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