Eu já exagerei em muita brincadeira. Pedi perdão e fui perdoado. Mas queria uma retratação, mesmo indireta. Há coisas que não fazemos por mal. Mas certas atitudes nos afastam de quem nos ama. E talvez a gente só perceba isto quando a pessoa já se foi, ferida.
Eu digo carregar lista negra, mas não carrego. Esqueça quem te fez mal. Deixe na mão de Deus. E o diagnóstico pode ser pior do que a doença. Não podemos sair expondo assim, mesmo nossos inimigos.
O pior é aquele que deixa de ser seu inimigo. O pior mestre é aquele que não aprende com o discípulo. Na Bíblia mesmo diz: se for repreender alguém, dê a chance da pessoa ser escutada.
A jogada por ser boa, mas o adversário pode ficar magoado com ela. Porque, na verdade, eram dos amigos muito parecidos. Espelhos. Uns emocionavam o outro. Não podemos tirar a honra de um homem. Até era dado ao Samurai o direito de se matar (pela tradição oriental da honra).
Pior deve ser a mágoa de uma mãe, que dá o filho para o homem segurar e o mesmo homem joga ao chão.
Eclesiástico adverte muito sobre a manipulação de um amigo. E talvez alguém este mundo já tenha aprendido, pelas perdas, que este não é o caminho.
Um dia podemos olhar para trás e entendermos um pouco da pessoa. Sem julgamentos. Se o adversário sai da mesa, qual a sua razão de jogar?
Você vence e ri. Depois a vitória não significa mais nada e você encontra a solidão mais uma vez. Falar por enigmas é complicado e confuso.
Bom, se um homem dá um xeque, ele deve aceitar o xeque-mate. Mas fica uma duvida na cabeça: será que eu expor a vida do adversário e de quem o rodeia, apenas por um jogo que era pra ser diversão?
O mesmo ocorre com o adversário. Se alguém acredita em você e faz o outro acreditar, você está atingindo aquela pessoa. Há muito amor a ser dado, mas se quando começamos a perder o respeito, é um ladeira sem fim.
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