Cada um possui a própria jornada. Não devemos, nem podemos, nos prender a jornada de ninguém. Tampouco permitir que alguém se prenda a nossa jornada. Uma relação de dependência pode fazer com que duas pessoas caiam. Uma coisa é procurar seu porto-seguro, outra, é viver em outra pessoa, como porto-seguro.
Devemos sempre refletir sobre isso. Você já caiu e se levantou sozinho. Você já caiu e foi ajudado a se levantar.
Não nego aqui a importância dos amigos e de alianças. Nego aqui o problema de, em certo ponto, passarmos a confiarmos mais no outro do que em nós mesmos.
Assim como nossa jornada tem um destino, a do outro também. É bem provável que sejam destinos completamente diferentes e que a vida nos separe – temporariamente – de quem nós amamos.
Porém uma coisa é certa: o destino existe, e ele é o final. O seu final pode chegar antes, ou depois. O importante é saber caminhar pelas próprias pernas.
Como costumo brincar: a vida é semelhante a uma esteira de aeroporto, nós nunca sabemos quando nossa mala vai chegar.
O destino existe e estamos sempre caminhando em direção a ele, mas a infinita jornada evolutiva não precisa ser solitária...
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