segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A Culpa

Há necessidade de preencher lacunas. Algo real pode nascer. Não da decepção, não da mágoa. Mas da também agressão. Manipulação. Hoje não irá nascer. Paciência.

Terminando de meditar, o monge mostrou a carta ao Abade.
- De quem você fala? - perguntou já sabendo a resposta.
- Da minha luta contra o mal. Do período em que fui enganado e levado a crer que fazia o certo.
- O que é o certo? O que é o errado?
O monge pensou por um minuto. - Certo é o que eu julgo ser certo.
- Você julgava suas ações corretas?
- Claro.
O Abade então rasgou o pedaço de papel e falou: Então pare de procurar alguém para culpar.

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