Muitos consideravam escrever uma arte.
Já o pequeno Lucas via como sobrevivência. Subsistência. Ele morava em
um vilarejo de não de não mais de trezentos habitantes. Vinha de família
simples, como a maioria. Viaja no sonho de ser um grande homem;
perdia-se no brilho das estrelas. Queria ser guerreiro. Ficava
observando as pessoas lutarem em praça pública, sentindo um misto de
medo e vontade. Nada era impossível, apenas as pessoas já estavam
acostumadas a se limitarem. Você tem que esquecer isto; não era raro
ouvir. Você não tem talento. Entre outras bobeiras. Bem, o talento pode
ser trocado pela teimosa e o conseguir faz parte do tentar. Lucas bem
sabia disto.
Ele começou a treinar cedo, escondido
dos pais. Praticava com uma senhora! A senhora contava histórias de
guerras e bruxaria. Um pouco fora de medo para uma aldeia pacífica, que
fingia-se se divertir com as lutas - mas no fundo amava.
“Se você quiser ser o melhor, terás que cruzar o deserto e encontrar o
velho Zahid”, ela não cansava de dizer.
Depois de um tempo até presentou Lucas com alguns livros sobre guerra e
magia, escritos pelo Zahid. Ela jurava que ele era imortal. Velho apenas
de aparência e excluído de sua própria terra. O motivo? Inveja.
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