segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O Velho Zahid I

Muitos consideravam escrever uma arte. Já o pequeno Lucas via como sobrevivência. Subsistência. Ele morava em um vilarejo de não de não mais de trezentos habitantes. Vinha de família simples, como a maioria. Viaja no sonho de ser um grande homem; perdia-se no brilho das estrelas. Queria ser guerreiro. Ficava observando as pessoas lutarem em praça pública, sentindo um misto de medo e vontade. Nada era impossível, apenas as pessoas já estavam acostumadas a se limitarem. Você tem que esquecer isto; não era raro ouvir. Você não tem talento. Entre outras bobeiras. Bem, o talento pode ser trocado pela teimosa e o conseguir faz parte do tentar. Lucas bem sabia disto. 
Ele começou a treinar cedo, escondido dos pais. Praticava com uma senhora! A senhora contava histórias de guerras e bruxaria. Um pouco fora de medo para uma aldeia pacífica, que fingia-se se divertir com as lutas - mas no fundo amava. “Se você quiser ser o melhor, terás que cruzar o deserto e encontrar o velho Zahid”, ela não cansava de dizer. Depois de um tempo até presentou Lucas com alguns livros sobre guerra e magia, escritos pelo Zahid. Ela jurava que ele era imortal. Velho apenas de aparência e excluído de sua própria terra. O motivo? Inveja. 

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