sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Transgredir

Transgredir. Impor a sua vontade quando a mesma atravessa barreiras como: a moral, o julgamento alheio, o certo ou o errado.

É mister que se faça entender que errar ou acertar baseia-se apenas em um conceito etéreo, sem nada além da lascívia humana em que tentar controlar a sociedade e o outro com mentiras e razões com sentidos apenas morfológicos.

O que era encarado como correto em sociedade preterias, hoje pode ser visto como bizarro ou absurdo.

A união entre um primo e uma prima, ou até mesmo um irmão com uma irmã, é visto à luz da negação e do absurdo.

Muitos escondem seus julgamentos por trás do eugenismo, mas o bom pensador, busca a resposta para um fato não temerário, atinente ao amor e a sentimentos obscuros.

A cada dia tentamos implantar em nossa mente complicações para ações equivocadas. Para vivermos em sociedade somos obrigados a engolirmos e não lutarmos contra conceitos pré-modelados (muitas vezes falsos e tecidos por doutores que buscavam apenas satisfazer seu ego e suas considerações próprias). Devemos entender de que nenhumas das teorias existentes foram elaboradas apenas com o cunho científico. Há sempre um lado negro da razão. Um busca em compor o projeto político e ideológico.

A transgressão nada mais é do que pensar. Analisar com base em suas próprias fontes.

Consigo lembrar-me de apenas uma advertência para aquele que busca compreender a si mesmo: muitos não conseguirão compreendê-lo.

E como um guerreiro no front nós teremos que resistir duramente às críticas, e quem sabe, até mesmo ao abandono.

Copérnico e Galileu, respectivamente, compuseram o pensamento básico de que a Terra não está parada e que o Sol não gira em torno da mesma.

Hoje convoco neo-filósofos a não ficarem estagnados ao ócio e gritarem que não é o ser humano que gira em torno da sociedade, e sim a própria sociedade é quem nos cerca, dando voltas perturbadoras a nossa alma.

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