quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Tudo o que somos não chega próximo do que queremos ser. A perfeição dos sonhos não se encaixa com o caos da vida. Somos dominados por atitudes completamente repudiadas por nossas convicções. Então, na verdade, o que realmente somos? Aquilo que tentamos ser? Acredito em um combate interno. Um combate de idéias, de valores. Temos uma imagem a nosso respeito, talvez nunca compreendida por quem nos rodeia.
Por que? Porque não somos, apenas, estamos. Estamos felizes, estamos tristes. Carinhosos ou rudes. Temos a capacidade de tirar a mão na mesma velocidade com que a estendemos.
Mas não conseguimos ser a idéia que temos de nós mesmos.
Considero atos absurdos, os quais cometi sem nenhum peso na consciência. Considero abomináveis, certas ações as quais já realizei, e não nego vir a realizar.
Não somos aquilo que queremos ser. O que é essa misteriosa e poderosa força que domina o rumo de nossas vidas? Já fui um herói. Já quis ser um herói. Já agi como um vilão.
Talvez falte motivação. Talvez falte determinação. Não para sermos alguém, e sim, para agirmos conforme nossas convicções.
A essência do ser tenta dominar o instinto animal. No final quem será o vencedor?
Somos obrigados a conviver com idéias, com ações, com instinto e impulsos.
Seríamos nós um ser humano em busca de uma experiência espiritural ou uma experiência espiritual em busca de uma humana? Quem sabe
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