Resposta ao texto de Paulo Coelho: http://g1.globo.com/platb/paulocoelho/2011/03/22/quando-o-discipulo-esta-pronto-o-mestre-desaparece-2/
O discípulo conhece o Mestre.
Naquele momento o discípulo nada mais é do que uma pedra bruta a ser lapidada.
Perdido e tentando se encontrar, o Mestre tem o papel de desvendar o aluno.
Desmontar pedaço por pedaço. Procurar por danos reparáveis. Outros, que podem ser escondidos.
O aluno é denso, o mestre leve como uma pluma.
O mestre descobre todas as fraquezas e medos do discípulo. Então começa a trabalhar.
Quando o discípulo sente-se pronto, ele pode virar as costas para o Mestre.
Não por traição, mas porque ele é aquele que faz o, agora mestre, lembrar-se de todas as suas fraquezas. E ninguém gosta de ficar relembrando as derrotas ou de quem um dia já foi.
Procurar um novo mestre pode fazer com que a pessoa tenha novas percepções, corrija outros defeitos e trabalhe com maior segurança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário