terça-feira, 22 de março de 2011

Tupi ou Guarani

Devemos reivindicar a felicidade, como se ela fosse uma obrigação que a vida tem conosco. Porém, quais são as obrigações que temos com a vida?

É muito fácil querer apenas receber e não servir. Reclamar e não tomar nenhuma atitude positiva para mudar. Chorar e esperar que outro venha resolver nossos problemas.

Reconheço que existem lutas difíceis de serem lutadas. Lutas que nos tiram energia, força, ânimo e até mesmo a esperança. Todavia, alguns superar barreiras que pareciam ser intransponíveis ao passo que outros caem no buraco menos nocivo que a vida colocou no caminho. Qual a diferença?

Felicidade, além de ser um estado de espírito, é uma luta constante. Uma luta entre o corpo e a mente. Entre sonhar e acreditar. Entre o mundo das coisas e o mundo das ideias.

Carregamos nossos próprios demônios. Não há um ser humano completo por inteiro, que não tenha que lidar com batalhas diárias. Não há ser humano que não tenha caído. Existem, sim, os que não conseguiram se levantar. Devemos culpa-los? Não. Sinceramente, acredito que o tal livre-arbítrio nos deu a opção de desistir. E eu acredito, com todas as minhas forças, que quando você erra ou erram conosco, não é uma força diabólica, e sim, causa natural de uma natureza falível que todos nós guardamos.

Às vezes me sinto incomodado ao ver quase dois bilhões de irmãos sendo oprimidos apenas pelo fato de terem escolhido o Islã como forma de viver e pensar. O que fazemos para ajuda-los?

Chega ao absurdo de Barack Obama declara que “O Brasil é um exemplo para os povos árabes”. Ninguém está aqui incitando um Jihad distorcido, capaz de usar violência extrema e tão feroz como seu inimigo. A mensagem que gostaria de passar é de que, enquanto não nos unirmos (como os árabes), e tentarmos levantar barreiras econômicas e ideológicas contra genocídios e injustiças acometidas mundo afora, a felicidade vai estar mais distante.

Repare como comecei o texto na esfera pessoal e termino na global. Não podemos ser felizes enquanto o mundo está infeliz. Não existe harmonia em meio ao caos.

Não somos marionetes. Não somos mais o Brasil que dizimou o Paraguai. Não somos um povo pacífico. Olhe a guerra civil em que vivemos! Somos, infelizmente, um povo sem ideologia. Uma terra abençoada por Deus, com tanta diversidade cultural, que acabou se perdendo ao encontrar um ponto de início para o brasileiro marcar seu lugar no mundo.

Que Alá, Deus, Krishina, nos ajudem! Questões mais importantes são necessárias. Ficar discutindo o sexo dos anjos ou o nome de “deus” é uma completa perda de tempo.

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