sexta-feira, 4 de março de 2011

Uma Luta Diária

Mesmo para vencer, você tem que saber a forma de agir do oponente.

Um forte espírito conhece todas as artimanhas do mal. Ele não pode deixar-se fazer ingênuo. A purificação surge do confronto direto com a tentação e não na ausência dela.

Um líder precisa guiar seu rebanho sempre alertando dos perigosos e atos praticados por outros pastores.

Se faz mister convencer de que a vantagem estará sempre do seu lado, independente de qualquer outro caminho oferecer recompensas graciosas.

Um homem sem razão para viver é um homem perdido. Nós sempre estamos abertos a desafios ou propósitos que deem significado as nossas vidas.

Quando a gente nasce, até a idade adulta, somos manipulados por dogmas e regras de condutas. Ir contra os próprios princípios é a batalha mais poderosa que podemos vir a travar.

Há pessoas que não conseguem enfrentar a complexidade da vida e se entregam por inteiro a um “Deus”. Não é meu papel entrar na seara da existência ou não do mesmo. O que quero mostrar é que “Deus” pode ser uma válvula de escape. Uma bengala.

É fácil perceber que países menos desenvolvidos ou classes inferiores têm a tendência de acreditarem mais no Poder Superior.

Outro problema da “vida” é que nunca vai haver um momento em que ficaremos plenamente satisfeitos. Logo seremos tomados pelo tédio e iremos procurar novos desafios.

A violência gratuita, revolta e ataques fazem parte da mente de uma pessoa perturbada e infeliz.

Por que a necessidade atacar de forma grosseira o credo do outro? O modo de vida que não é nocivo a ninguém?

Surgem os falsos profetas, que fabricam interpretações, seja de escrituras ou de conceitos, com o fim de justificar o comportamento.

Não faz muito tempo que conheci uma pessoa extremamente perturbada. Ela a todo o momento precisava se auto-afirmar. “Venho de boa família”. “Tenho o meu trabalho”. “Meu carro é o mais novo lá de casa”. “Malho em uma Academia com horário fixo, apenas para mulheres”. “Graduei-me em Direito”. “Eu viajei para New York. Tenho foto em Las Vegas”.

A coitada, em 24 anos de vida (não lembro) tinha acumulado mais de 30 namorados. Ela terminava com um e literalmente no dia seguinte já estava com outro.

Confesso que me preocupei com ela. Quando sugeri a ela procurar um psiquiatra ela disse que já tinha. Pura mentira. Inventou o nome de um homem e tudo mais. Então sugeri procurar outro. Simplesmente desapareceu.

Suponho que tenha me visto como o inimigo. Veja, eu não quis ajudar. Eu me senti na obrigação de ajudar. É um daqueles momentos que você irá se culpar para sempre se não tomar qualquer tipo de iniciativa. Que você analisa e acredita que é necessário “se meter na vida do outro”.

Foi a primeira e ultima vez que fiz algo do tipo. Eu já tenho meus problemas e prometi só arrumar mais problema se for para ajudar quem quer ser ajudado.

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