terça-feira, 19 de abril de 2011

Bilhete Premiado

Não lembro se algum dia contei esta história, mas aí vai. Enquanto viajávamos pelo Canadá, eu e Tomas escutamos de um senhor uma história pra lá de curiosa.

Um canadense havia achado um bilhete premiado da loteria. Não, não é um conto de Mark Twain. O senhor continuou a contar: então resolveu procurar o dono. Retornou ao lugar onde tinha encontrado, um restaurante. O dono lembrou-se de um francês que trabalhara para ele e que jogava constantemente na Loteria. Mas não tinha o endereço.

Munido do nome e dos aspectos, o canadense inicou uma jornada com o fim de encontrar o verdadeiro ganhador. E encontrou. Ele morava com dois filhos, sem esposa, em um trailer. O homem bateu a porta do Trailer, uma criança que não falava inglês atendeu. Ela gritou o nome do pai, que apareceu com a expressão séria e fechada. O homem mostrou o bilhete e explicou calmamente o que acontecera. O francês, sem piedade, arrancou o bilhete da mão do homem, cuspiu algumas palavras raivosas e bateu a porta.

Mensagem: se você for esperar ter gratidão ao realizar uma boa ação, então é melhor que continue com o espírito egoísta.

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