domingo, 15 de maio de 2011

Cota Para Negros

As cotas para os negros são um absurdo! Absurdo tanto para os negros, como para o povo brasileiro.

Nós somos um povo mestiço. Meu avô, por exemplo, era negro. Meu bisavô, índio. Eu nasci branco. Branco apenas na cor da pele, já que meus traços (nariz, boca, etc.) não são caucasianos.

O Governo, ao invés de injetar dinheiro na educação pública fundamental, tenta equilibrar a balança favorecendo os negros a entrarem em faculdades Estaduais e Federais. Tudo bem; o negro entra! Mas lá dentro, sai em ultimo na largada, tendo que competir com “brancos” que fizeram cursos e cursos particulares. Cursos estes que se proliferaram como a dengue. Em cada esquina tem um.

Por muito tempo filosofei e por muito tempo acabei esquecendo de que apenas a minha filosofia não iria mudar nada. Precisava ser pragmático. Ser prático.

Atacar o Governo é como dar soco na parede. Não adianta nada e ainda nos machucamos.

Pelas livrarias, vemos livros como “reconhecimento de psicopata”, de “melhora emocional”, etc. Calma aí. Ninguém precisa ler para saber que vivemos em um sistema psicopata, sem emoção e que sempre favorece a ele mesmo. O emocional sempre continuará abalado; quem agüenta acordar cinco da manhã e ainda pegar em dois empregos (para manter a casa)?

Aí vem a criminalidade. Não, bandido nasce bandido? Nós defendemos bandidos? O máximo que pudermos fazer para evitar que um jovem adira à criminalidade, estaremos fazendo um Brasil melhor.

Tem gente, sim, que entra por falta de opção. Ou ainda é novo demais, e acha legal segurar uma arma. A sensação é de ter o respeito que a sociedade não dá. “Aqui é meu pedaço. Meu mundo. E eu não reconheço a autoridade do Governo”. Em Brasília é o que mais acontece, ou estou inventando?

A problemática vai muito além de um Blog na Internet. Aliás, Internet? Alguém sabe quantos porcento dos brasileiros tem acesso? Outra coisa de escrever na Internet é o fato de conversar apenas com as elites.

Um livro? A maioria não tem cinqüenta reais por quinhentas páginas.

O comodismo se instalou. Na época da coroa, tivemos conflitos e mais conflitos. Não viemos de um passado pacífico, como a história tenta nos ensinar.

Derrubar um tanque de guerra com uma rosa fica lindo em uma poesia ou uma letra de música.

Lula saiu da “degola”, subiu ao Poder e agora foi consumido pelo mesmo. Não se deixem enganar com as manobras assistenciais. O Nordeste, uma vez, já foi mais importante que São Paulo. Será que ele se contenta com a esmola mensal do Governo? Garanto que merece mais. Muito mais. Se a terra é árida, o povo é duro. Duro não de dinheiro; duro na queda.

Nada irá mudar até que tenhamos a vontade de mudança. Ser líder de Estado também não é fácil. O sujeito faz aliança com vários setores importantes e depois, quando chega ao Poder, tem que devolver a “ajuda”. Collor não devolveu. Alguém se lembra de qual foi seu fim? Quinze anos depois, o mesmo voltou como Senador da República, aliando-se a Lula e a Sarney. Foi arrastado para o lado negro da força.

Ao contrário do que se pensa a administração W. Bush favoreceu muito mais o Brasil do que Obama. Mais uma vez, a política jogou a carta do valor racial. Eles são os verdadeiros racistas.

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