domingo, 12 de junho de 2011

A Nudez do Espírito

Em teus braços encontrei a solidão da paixão
Despi-me de toda a razão
Deixe-me envolver pela emoção
Senti como bate o coração
De um amante
Que vaga solitário pela estrada do amor
Vago
O vazio preenchido por teu sorriso
Do jeito sincero que envolve o andarilho
Perdido em idéias desconexas
Mergulhado em um turbilhão de pensamentos
Sentimentos
Que mudam como o tempo
Quando a fina chuva molha a terra
E na terra enterro minha dor
Não enxergo mais sofrimento
Apenas o amor
E como certa vez falou o sábio
Que é fácil reconhecer o caminho do dever
Quando difícil é discerni-lo
E que a confiança não se entrega unilateralmente
Ela é recíproca e reciprocamente conquistada
E que o poder pessoal é como um pêndulo
Que oscila indiferentemente entre a esquerda e a direita
Contando que neste movimento pendular
O pêndulo trabalha para a engrenagem
Que está atrás do relógio
Do meu relógio
Para o seu relógio
Ao tempo inerente a cada um
Que deseja algo em comum
Não enxergando ninguém
Nem nenhum obstáculo
Capaz de sufragar o desafio
Que é entregar-se de corpo e alma
Ao desconhecido
A alegria
De beijá-la com gosto de maresia
Deitados em uma areia que você bem conhecia
Apreciando o sol que se vai
E nos mostra toda e qualquer magia
Eis me aqui
Sempre pronto para ficar ou partir
Tudo depende de ti
Apenas e unicamente de ti

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