quarta-feira, 29 de junho de 2011

Responsáveis ou Não? Eis a Nossa Questão!

Desde que nascemos escutamos de nossos pais ou responsáveis que devemos em nossa vida assumir responsabilidades. De certo, a mesma informação foi repassada de geração à geração, fruto do processo endocultural em que estamos envolvidos.

Mas daí surge um forte questionamento, fonte de muitas mazelas que acompanham a trajetória humana.

Todos nós sabemos que vivemos em um sistema. Do Universo até a mais insignificante criatura, ela faz parte de um mecanismo unitário, que muitos continuam a chamar de: responsabilidade.

Para ser mais claro, aqui vai minha exposição de motivos. Qual o propósito de um carro? Qual a responsabilidade assumida por ele? É forçoso reconhecer a facilidade da resposta: levar seu dono, ou motorista, até o destino planejado.

Agora, qual a finalidade de uma árvore? Dar frutos aos animais ou produzir oxigênio ao meio ambiente.

Qual o fim destinado ao sol? Pelo que sabemos, para nós, é manter a Terra viva, com seu calor e sua força.

Assim fica fácil entendermos que, todas as criações, vivas ou não, tem uma característica primordial que é: servir a outrem.

Servir. Esta é a palavra que substituiu a insubstituível – pela sociedade – famosa responsabilidade.

Não buscamos ser responsáveis pela nossa felicidade ou pela a do próximo. Pensamos que tal palavra está associada a uma forma de subsistência. Uma necessidade para que continuemos vivos. Dinheiro. Projeção social. Respeito. Aceitação.

Entretanto, esquecemos que, estaremos sempre servindo ao outro e nunca a nós mesmo. Estaremos sempre deixando de realizar a nossa felicidade, em busca de uma dilacerada e deturpada imposição.

Se for irresponsável o faz feliz, então seja! Você tem o direito de ser irresponsável. Não para com o outro, mas para consigo mesmo! Esqueça X ou Y. O certo ou o errado. Siga suas próprias regras de conduta e garanto que terás mais alegria no coração. Muito mais.

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