O escritor saiu furioso de casa, perseguindo um
ladrão. O ladrão era hábil e rápido. O escritor se aproximava e logo se
afastava.
Sem fôlego parou em uma praça e pediu água. O
vendedor então perguntou: Não se preocupe. Pelo que vi, ele não levou nada
demais. E se levou, tenho fé que você irá recuperar. Deixe isto para lá.
- Não. – falou o escritor. – Não mesmo.
- Bem, eu acho perda de tempo. O que ele levou
demais? Seu orgulho?
- Não. Ele levou minha caneta. E sem ela não posso
mais escrever.
O vendedor tirou um punhado de canetas e estendeu ao
escritor. – Não é a caneta que escreve por você. É você que escreve com a caneta.
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