Um acontecimento, longe de qualquer preconceito,
levantou uma questão bem atual e a trouxe para perto de casa.
Com o Oriente Médio “invadido”, é de conhecimento
público que as células terroristas se moveram para a América do Sul e África.
Na obra “Por dentro do Jihad”, o autor relata que existem centenas de células
terroristas, no Brasil, “adormecidas”.
Temos que ter cuidado ao avaliarmos uma situação,
ainda mais uma tão delicada como esta. É como em um filme, que o cidadão sem
querer bate em uma porta, encontra um muçulmano suado e nervoso, conversando
com outros, e sem fazer nenhuma pergunta escuta: Não tem nada aqui. Não tem
nada aqui. Vá embora.
Ainda mais nesta época em que “celebramos” o triste aniversário
de 11 de Setembro.
O mundo está um caos. Não sabemos quem joga mais em
qual time. É Israel, Egito, Líbia, Síria, Afeganistão, Estados Unidos, UE, Iraque,
Irã; ou seja, a casa está mais bagunçada do que nunca. E aqui apostamos nosso
futuro.
Leva-me a pensar que, mesmo com serenidade, é dever
cívico notar as mudanças e acontecimentos, sem medo de parecermos loucos ou
preconceituosos. É evidente que 11 Setembro poderia ter sido evitado. Já
pensaram quantos outros foram?
O problema do ser humano é pensar que o problema é
sempre do vizinho. Que o Oriente Médio, as crises, as guerras, estão bem longe,
dentro da televisão.
Três mil crianças ficaram órfãs nos atentados do WTC.
E quantas não ficaram nas guerras que se alastram pelo mundo?
É uma questão delicada. Dizem que os americanos
ficaram “paranoicos”. Contudo eu considero a “paranoia” deles uma questão de
sobrevivência, e não de loucura.
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