quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Amizade

Nós dividimos a amizade em muitas partes. Amigos que nos relacionamos, que amamos, que respeitamos, que convivemos, e por fim, amigos que suprimos todos estes e muito mais sentimentos.

Não há um amigo ideal, que estabeleça, sempre, e eternamente, todas as qualidades que gostaríamos de ver em alguém.

A explicação para isto é simples; amigos são como nós. Passivos a erros, desentendimentos e inseguranças.

A perfeição de uma amizade pode se resumir a apenas uma única, e simples palavra; a compreensão.

Compreendermos e vermos no outro, aquilo que representamos, ou poderemos vir a representar.

Isto torna a amizade sólida, e resistente.

Capaz de resistir até mesmo ao tempo da afinidade; uma importante palavra.

A afinidade, mais do que tudo, é a responsável por unir as pessoas. E todos nós sabemos que ela não é, nem nunca será, a base para definirmos a força de uma relação.

Creio que seja este o motivo o qual muitos são levados à decepção.

Certas vezes, nos esquecemos daquele grande amigo que casou, se mudou, ou aderiu a outro tipo de vida diferente da que esperamos levar. E é quando o deixamos de lado.

Não completa, mas parcialmente.

Lembramos-nos dele às vezes. Daquele final de semana legal, ou daquela viagem que nunca esqueceremos.

Mas é quando me levo a perguntar; teria ele fundamental importância em nossa vida, como ser único, ou sua grandeza estaria relacionado aos prazeres que ele nos proporcionou?

Tudo soa um pouco complexo. Complexo para uma simples explicação sobre amizade.

Mas, em grosso modo, podemos dizer que amigo é aquele que está guardado em nossos corações, não pelo que foi; pelo que fez; e sim pelo que representaram em nossas vidas.

Quantos e quantos de nós, não nos relacionamos com pessoas que nada tem a nos acrescentar?

Pessoas que vão aos mesmos lugares, que gostam das mesmas coisas, mas que não fornecem nada que nos faça um ser humano melhor.

E, se tive uma lição em minha vida, e posso passá-la a vocês é que se libertem deste tipo de gente.

Não, vocês não são como eles; vocês estão como eles.

De certa, eles têm a capacidade de nos prender em uma vida a qual questionamos todo dia o porquê de estarmos levando.

Eu vou mudar. Eu vou melhorar. Eu vou superar.

O telefone toca. Aquele amigo. Aquela mesma vida. Aquela velha dificuldade em dizer não. Uma leve vontade de continuar na mesma, acende em seu coração. Talvez amanhã eu possa mudar.

E é quando nos rendemos novamente. A tudo. A todos.

Como um bom amigo meu diz; peça um copo de bebida, e alguém o oferecerá uma garrafa; agora experimente pedir um prato de comida e veja o que acontecerá.

É. A dura vida continua…

Quem sabe amanhã a gente muda…

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