domingo, 20 de março de 2011

A Nova Era

Era o ano de 1492, dia 12 de Outubro, e Cristóvão Colombo chegava as Bahamas, descobrindo assim a América. O homem europeu finalmente havia descoberto algo novo e impressionante: ele não estava sozinho.

Diversas crenças ainda eram deflagradas pela sociedade. O mundo era quadrado, criaturas perigosas habitavam os mares, etc.

O ano de 1492 foi o mais significativo marco histórico da humanidade. Chego até dizer que foi o ponto transitório de uma Nova Era.

Nossa tecnologia finalmente havia proporcionado meios de descobrirmos novos mundos e diferentes culturas.

Mas há algo a ser enfatizado antes de iniciarmos esta obra. O choque de culturas nunca foi pacífico. O descobrir sempre se achou em uma posição elevada ao descoberto, e assim, tentou impor sua cultura. Os povos, ainda em estado prévio de desenvolvimento, foram considerados primitivos e sofreram um “per saltum” na cadeia evolutiva, o que os levou a uma posição inferior: a escravidão.

Agora, gostaria de pedir licença ao presente, e nos levarmos a 2492, o marco da Nova Era.

É claro que a data é meramente exemplificativa; que visa reforçar um futuro relativamente distante.

Nós ainda acreditamos que vivemos sozinhos em um Universo. Hoje, sabemos ou supomos que o Universo não mais é infinito. Este talvez seja o primeiro passo para a nova descoberta.

Ainda não dominamos uma tecnologia capaz de nos levar a distância necessária para o conhecimento de novos povos. Mas o futuro poderá nos proporcionar isso.

Engraçado é sempre pensarmos no ser humano como o descobridor, ou no ser humano como colonizador. Mas a qualquer dia podemos ser descobertos ou colonizados. Não da forma como retratam os filmes de ficção científica. Não creio que povos alienígenas sejam de todos maus, mas que pensem, assim como Colombo, que precisam impor a sua cultura a uma civilização ainda atrasada. Teríamos então o “per saltum” da Terra o que nos tornaria escravos de uma Nova Era.

Mas, ainda podemos prever que fim isto teria utilizando assim de nosso passado.

Não há uma escravidão “ad eternum”; o homem propriedade foi transformado, pouco a pouco, e igualado ao homem proprietário. Tenho certeza de que, da mesma forma, nossa cultura irá, aos poucos, se confundir com a cultura do colonizador, nos tornando assim parte de um novo, e diferente, meio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário