quarta-feira, 9 de março de 2011

O Approach Final

Uma das piores frases que um homem pode ouvir é “Você está confundindo as coisas”. (Risos).

Não acha? Podem deixar que não acabei de receber esta célebre frase. Estava conversando com uma amiga quando este assunto surgiu. Deve ser realmente um balde de água fria nas expectativas do coitado. Todo mundo deve ter passado por isso.

Mas às vezes pergunto “Por que sou eu quem estou confundindo, e não você?!”. Não é verdade? A culpa sempre recai para o homem, mas a mulher pode não realizar de que a conversa estava indo para um campo misterioso, onde não se dá para ter certeza de quais as reais intenções da pessoa.

Poderiam inventar um tal de “visômetro” ou algo do tipo num futuro próximo. O que acham? Seria tudo mais fácil. E não adianta dizer que a arte da conquista perderia seu romantismo, pois acho que já perdeu há muito tempo. Permito dizer, com conhecimento de causa, que na geração em que vivemos, ser romântico é ser brega! Tudo bem. Muitos vão discordar. Até eu discordo certas vezes dessa minha opinião. Mas ela continua prevalecendo.

Outra coisa desagradável é a situação do “te pego aí para darmos uma volta”. Você sai com alguém, ou leva alguém para sair, flerta durante a noite, e deixa para dar o “approach” final da porta da casa, ou do prédio dela. Essa cena é a pior. O carro é estacionado, ele desliga o carro, e fica imaginando o que dizer. Ela, desesperada, fica rezando para que ele não tente dizer nada. Ele, nervoso, toma um hausto de coragem, e joga o flerte final. Ela, aflita, pensa em abrir a porta do carro e sair correndo. Ele, com as mãos suadas, se pergunta se fez a coisa certa. E ela, por final, tem que encontrar uma solução muita educada para explicar que, infelizmente, seu coração não foi conquistado pelo rapazinho.

É, triste vida. Mas não é sempre que dá errado. Talvez seja esta a graça da vida. Situações corriqueiras, problemas comuns, mas que tornam a vida divertida e emocionante.

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