domingo, 13 de março de 2011

O Eterno Fim

Seria interessante pensarmos na existência como um ciclo eterno. Algo que se renova; um começo sem fim, um infinito destinado à eternidade.

Alguém já pensou na possibilidade de ter vivido esta mesma vida, milhões ou quem sabe, bilhões de vezes?

De ter lido este texto, e feito os mesmo questionamentos, em incontáveis momentos semelhantes?

Digo semelhante; porque não seria ideal utilizar a palavra idêntica. Seria injusto pensarmos em um ciclo que não se evolui; em uma existência sem um por quê; em uma história sem fim.

Muitos acreditam em vidas passadas; muitas vidas. Eu acredito na mesma vida. O mesmo tempo que liberta nos levando a morte, é o mesmo que nos aprisiona, fazendo com que a existência seja eterna.

Há religiões que acreditam no ponto de libertação; no momento em que nos tornamos “iluminados”, ao ponto de percebermos a grande ilusão que nos cerca.

Assim como uma pedra de ouro não se produz do dia para a noite, a alma necessita de muitas existências, muitas situações semelhantes, para então compreender o significado intrínseco da vida.

Quem nunca teve aquela sensação de já ter passado por tal situação anteriormente? A medicina explica que é um defeito do cérebro, o famoso Deja vu. Não obstante ser Deja ou vu, o importante é que pode ser este o momento da iluminação; um pequeno defeito no rumo do tempo, em que nos traz a sensação de poder tomar uma decisão de forma diferente; e quem sabe assim mudar o rumo do ciclo eterno da vida.

Este é um campo muito filosófico; de verdades nem um pouco absolutas. Mas sinta-se à vontade para tentar desvendá-lo. Digo tudo isto, pedindo a todos que procurem a sua verdade; que habita no coração de cada um, e que nos toca a noite, quando perdidos na escuridão de nosso quarto, defrontamos a multidão que habita dentro de nós com nosso verdadeiro eu interior.

Para todos aqueles que acham isso uma besteira; que pensaram a mesma coisa milhões de vezes, talvez seja o momento de mudar; o tão chamado Ponto de Mutação. Eu sei que é difícil; sei que é mais simples acreditar em tudo que nos é mostrado, do que duvidar de algo que parece não existe. Mas, utilizando as sábias palavras de um desconhecido: mistérios são como o vento, nós não podemos vê-lo, mas podemos sentir sua tenra brisa batendo levemente em nosso rosto. Mistérios são a direção, mas o caminho até ele fica a nosso cargo; resta acreditarmos ou não.

Uma vez perguntaram a Thomas Edison por que, depois de mais de mil tentativas de criar a lâmpada incandescente, ele não desistia. Ele respondeu que iria continuar tentando, pois com suas tentativas, já aprendera mais de mil maneiras de não fazer a lâmpada, portanto estava próximo de saber como fazê-la.

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