quinta-feira, 3 de março de 2011

Revolução Sem Evolução

Vivemos à beira de um colapso social. Isso todos sabem. Isso todos debatem. Não vou usar a retórica que clama pela revolução das classes. Também não penso que a transformação dependa da maior igualdade social ou da conscientização do povo. Como conscientizar um povo que não quer ser conscientizado?

Como buscar igualdade numa sociedade que mesmo minada por diversas mazelas sociais, continua a se esconder atrás de uma falsa tranqüilidade?

O bárbaro se tornou banal, corriqueiro. Virou motivo de piada. A desgraçada há muito esquecida, pensamos morar não ao lado, mas bem distante. Distante ali, na vida alheia.

Até quando? Até a revolução? Mas que revolução? A dos ricos amedrontados, ou a dos pobres oprimidos? Qual virá primeira? Que guerreiro será o primeiro a se levantar? Enquanto isso a guerra continua. Até quando? Quem sabe até o dia em que a realidade bate à porta. Isso se ela tiver a educação de bater, é claro.

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